segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo!



Quero agradecer a todos que visitam nosso blog. 2012 foi um ano de muito trabalho, mas de muitas alegrias e conquistas também. Espero poder continuar dividindo com vocês um pouco do que fazemos. Sucesso, saúde e sorte para todos em 2013.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Jackson Pollock [Dentro da Caixa]


Ainda tratando da questão da abstração, realizamos uma atividade relacionada à obra do artista americano Jackson Pollock.

Um dos iniciadores do movimento expressionista abstrato, com seu estilo caracterizado por grandes pinceladas aleatórias. Com a técnica do "dripping" (gotejamento), estabeleceu as bases do que ficou conhecido como pintura de ação ou "action painting". As obras de Pollock caracterizam-se por redes de linhas coloridas entrelaçadas que, pela transparência, desviam a atenção para o fundo do quadro. Seu trabalho exerce grande influência sobre seus contemporâneos norte-americanos e europeus. [texto completo aqui]

Os trabalhos de Pollock em sua maioria são de grandes dimensões e o artista se movimentava em torno dessas grandes telas colocadas no chão. Esse embate entre o corpo do artista e a pintura é a base para o que se convencionou chamar de pintura de ação.

Na atividade que propus aos alunos, fizemos o caminho inverso. Ao invés de grandes dimensões, o formato A4, ao invés de movimentação, contenção e concentração no uso da tinta e dos pincéis dentro do espaço limitado de uma caixa de papelão.







Mesmo agindo dentro da caixa, acho que “pensamos fora da caixa”!

Aqui tem um pequeno vídeo onde registramos a atividade. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Op Art [Trançado]


Uma outra forma que encontramos para falar da Op Art foi fazendo um trabalho de “trançado ou weaving”. Nesse caso usamos tiras de papel para criar a ilusão de movimento, o trabalho é simples, mas dá um ótimo resultado visual. Os alunos precisam planejar bastante para que o efeito desejado seja alcançado. 
















Clique aqui e veja um passo a passo para realizar essa atividade [em inglês] 
Veja um vídeo antigo que fiz com meus alunos do 9º ano com uma atividade similar > clique aqui. 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Op Art [ Estrela ]



O termo op art é uma abreviação da expressão em inglês optical art e significa "arte ótica" - uma forma de arte que explora determinados fenômenos óticos com a finalidade de criar obras que pareçam vibrar ou cintilar. Contudo, diferentemente da arte cinética, a obra efetivamente não se movimenta e, por vezes, é o observador quem deve se deslocar, ou movimentar os olhos, para ter essa impressão sobre a obra, nascida da ilusão de ótica.

Os artistas do movimento op art defendiam a idéia de que a arte deveria ter "menos expressão e mais visualização". Ainda segundo eles, apesar do rigor com que é construída, a obra simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo. [Ver texto completo aqui]  

Como uma das atividades que fizemos sobre esse movimento artístico, resolvemos fazer algo tridimensional,  a partir de uma ficha impressa [faça o download aqui] fizemos a Stella Octangula [uma estrela de oito pontas]. Para criar esse pequeno objeto são necessários 5 tetraedros que acoplados criam a ilusão de que há dois tetraedros entrelaçados.








Pedi aos alunos que criassem um padrão linear ou geométrico e que esse padrão fosse desenhado nos triângulos e depois coloridos. É importante pedir aos alunos que tentem imaginar o resultado da “estampa” quando o objeto estiver terminado.   

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Azulejos [ Arte Portuguesa ]


A cultura portuguesa é rica e vasta e suas marcas e influências na cultura que se formou no Brasil são profundas e estão no centro daquilo que somos. Ao falar dos portugueses, gosto de falar de seus azulejos, gosto da palavra azulejo, gosto da cor azul, gosto da ideia de cobrir e enfeitar a casa com essas peças quadradas que combinadas criam padrões e formas.






Já realizei essa atividade mais de uma vez com meus alunos, mas dessa vez, ao invés de simplesmente criar um padrão e pintar sobre uma placa quadrada, resolvi usar uma técnica básica de impressão para a confecção dos “azulejos”. Desse modo, cada aluno criou primeiro uma espécie de carimbo, usando E.V.A (um material emborrachado) recortado e colado sobre um pedaço de papelão, posteriormente esse “carimbo” foi usado para estampar um quadrado de papel. Assim cada aluno pode experimentar mais de um padrão, criando diferentes azulejos.


Com o conjunto de trabalhos cobrimos duas colunas do prédio da escola, como se estivéssemos assentado os azulejos sobre aquela parte da arquitetura. O resultado, além de bonito, me pareceu extremamente familiar e reconfortante. Foi bonito ver os alunos parados diante do painel discutindo seus trabalhos e curtindo o resultado de seus esforços criativos.


sábado, 6 de outubro de 2012

Victor Meirelles [ A Primeira Missa no Brasil ]


A chegado dos portugueses ao Brasil é um momento crucial de nossa constituição enquanto povo e nação. Victor Meirelles dará uma grande contribuição para a construção do nosso imaginário e da consolidação de um projeto de nação ao realizar “A Primeira Missa no Brasil”.


A pintura “Primeira Missa no Brasil”, considerada uma “obra-prima” da história da arte nacional, foi produzida em Paris, durante a longa viagem de estudos do artista (1853–1861) como bolsista da Imperial Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro. Humanista ligado ao Romantismo, grande pesquisador, observador atento, estudioso, dedicado, disciplinado e indiscutivelmente comprometido com seu tempo, foi o primeiro brasileiro a expor no Salão Oficial em Paris, em 1861, onde representou seu país com a pintura “Primeira Missa no Brasil”. [Teresinha Sueli Franz - Victor Meirelles e a Construção da Identidade Brasileira – Leia o texto completo na Revista Digital 18&20]

Após analisarmos a pintura de Meirelles e conversarmos um pouco sobre essa idéia de “descobrimento”, distribui para os alunos uma ficha onde só preservei o núcleo central da pintura, e apaguei os outros elementos, pedi aos alunos que pensassem e outros modos de abordar essa primeira missa, situado o acontecimento em outro tempo (futuro ou presente), em outro espaço ou lugar, que alterassem os personagens etc...







Os trabalhos ficaram interessantes, mas o mais importante mesmo foi colocar os meninos em contato com a obra do Meirelles.
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Esse post é uma homenagem a Professora Cristina Pierre França, por seu entusiamo e alegria ao falar da arte brasileira do século XIX. 
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mapa Mental [Cartografia e Arte]


A elaboração de mapas começou na Antiguidade. O mapa mais antigo do mundo foi encontrado na Mesopotâmia.

A partir do século XVI, época das Grandes Navegações, mapas traçados com maior precisão passaram a desvendar caminhos para exploradores europeus, pois representavam o mundo de maneira mais próxima do real. São estes elaborados por cartógrafos alemães e Flamengos. O mais conhecido é o de Mercator.

Hoje, podemos obter imagens tridimensionais da superfície da Terra e contamos com os GPS como grande aliado. [Trechos de texto da Revista Geografia da Editora Escala, a matéria completa pode ser lida aqui]

Antes de falar da “descoberta” do Brasil pelos portugueses e da influência da cultura lusitana em nossa arte, resolvi trabalhar a questão da cartografia com os meninos do 9º ano. Para isso levei  reproduções de mapas de diferentes épocas e conversamos sobre a questão do encontro da ciência com a arte na realização desses mapas.


Mostrei também uma ilustração que encontrei na Internet do artista Jon Contino, no desenho o artista “convida” : know thyself [conheça você mesmo] ... E cria uma espécie de mapa mental... Fiz a mesma proposta aos alunos, ou seja, eles deveriam criar um mapa com áreas dedicadas aos seus interesses, sonhos, medos, desejos, etc... Distribui um desenho com um perfil de um menino e de uma menina. Eles trabalharam a partir desse desenho base e foram construindo os seus próprios.






Achei a atividade muito rica, talvez seja mais apropriada para ser realizada no inicio de ano letivo.