>> ARTE-EDUCAÇÃO << Espaço criado para documentar o trabalho pelo professor Anderson Leitão e seus alunos. Atualmente nas escolas: CIEP 330 - Maria da Gloria Correa Lemos (Duque de Caxias), EM Dulce Trindade Braga (Duque de Caxias) e CEC - Piabetá. >>>> Anos 2010 / 2017 <<<<
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Jackson Pollock [Dentro da Caixa]
Ainda tratando da questão da abstração, realizamos uma atividade
relacionada à obra do artista americano Jackson Pollock.
Um dos iniciadores do movimento expressionista abstrato, com seu
estilo caracterizado por grandes pinceladas aleatórias. Com a técnica do
"dripping" (gotejamento), estabeleceu as bases do que ficou conhecido como pintura de ação ou "action painting". As obras
de Pollock caracterizam-se por redes de linhas coloridas entrelaçadas que, pela
transparência, desviam a atenção para o fundo do quadro. Seu trabalho exerce grande influência
sobre seus contemporâneos norte-americanos e europeus. [texto completo aqui]
Os trabalhos de Pollock em sua maioria são de grandes dimensões
e o artista se movimentava em torno dessas grandes telas colocadas no chão.
Esse embate entre o corpo do artista e a pintura é a base para o que se convencionou
chamar de pintura de ação.
Na atividade que propus aos alunos, fizemos o caminho inverso. Ao invés de grandes dimensões, o formato A4, ao invés de movimentação, contenção e concentração no uso da tinta e dos pincéis dentro do espaço limitado de uma caixa de papelão.
Na atividade que propus aos alunos, fizemos o caminho inverso. Ao invés de grandes dimensões, o formato A4, ao invés de movimentação, contenção e concentração no uso da tinta e dos pincéis dentro do espaço limitado de uma caixa de papelão.
Aqui tem um pequeno vídeo onde registramos a atividade.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Op Art [Trançado]
Uma outra forma que encontramos para falar da Op Art foi fazendo um
trabalho de “trançado ou weaving”. Nesse caso usamos tiras de papel para criar
a ilusão de movimento, o trabalho é simples, mas dá um ótimo resultado visual.
Os alunos precisam planejar bastante para que o efeito desejado seja
alcançado.
Clique aqui e veja um passo a passo para realizar essa atividade [em inglês]
Veja um vídeo antigo que fiz com meus alunos do 9º ano com uma atividade similar > clique aqui.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Op Art [ Estrela ]
O
termo op art é uma abreviação da expressão em inglês optical
art e significa "arte ótica" - uma forma de arte que explora
determinados fenômenos óticos com a finalidade de criar obras que pareçam
vibrar ou cintilar. Contudo, diferentemente da arte cinética, a obra
efetivamente não se movimenta e, por vezes, é o observador quem deve se
deslocar, ou movimentar os olhos, para ter essa impressão sobre a obra, nascida
da ilusão de ótica.
Os
artistas do movimento op art defendiam a idéia de que a arte
deveria ter "menos expressão e mais visualização". Ainda segundo
eles, apesar do rigor com que é construída, a obra simboliza um mundo mutável e
instável, que não se mantém nunca o mesmo. [Ver texto completo aqui]
Como
uma das atividades que fizemos sobre esse movimento artístico, resolvemos fazer
algo tridimensional, a partir de uma
ficha impressa [faça o download aqui] fizemos a Stella Octangula [uma estrela
de oito pontas]. Para criar esse pequeno objeto são necessários 5 tetraedros
que acoplados criam a ilusão de que há dois tetraedros entrelaçados.
Pedi
aos alunos que criassem um padrão linear ou geométrico e que esse padrão fosse desenhado
nos triângulos e depois coloridos. É importante pedir aos alunos que tentem
imaginar o resultado da “estampa” quando o objeto estiver terminado.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Azulejos [ Arte Portuguesa ]
A cultura portuguesa é rica e vasta e suas marcas e influências na cultura que se formou no Brasil são profundas e estão no centro daquilo que somos. Ao falar dos portugueses, gosto de falar de seus azulejos, gosto da palavra azulejo, gosto da cor azul, gosto da ideia de cobrir e enfeitar a casa com essas peças quadradas que combinadas criam padrões e formas.
Já realizei essa atividade mais de uma vez com meus alunos, mas dessa vez, ao invés de simplesmente criar um padrão e pintar sobre uma placa quadrada, resolvi usar uma técnica básica de impressão para a confecção dos “azulejos”. Desse modo, cada aluno criou primeiro uma espécie de carimbo, usando E.V.A (um material emborrachado) recortado e colado sobre um pedaço de papelão, posteriormente esse “carimbo” foi usado para estampar um quadrado de papel. Assim cada aluno pode experimentar mais de um padrão, criando diferentes azulejos.
Com o conjunto de trabalhos cobrimos duas colunas do prédio da escola, como se estivéssemos assentado os azulejos sobre aquela parte da arquitetura. O resultado, além de bonito, me pareceu extremamente familiar e reconfortante. Foi bonito ver os alunos parados diante do painel discutindo seus trabalhos e curtindo o resultado de seus esforços criativos.
sábado, 6 de outubro de 2012
Victor Meirelles [ A Primeira Missa no Brasil ]
A
chegado dos portugueses ao Brasil é um momento crucial de nossa constituição
enquanto povo e nação. Victor Meirelles dará uma grande contribuição para a
construção do nosso imaginário e da consolidação de um projeto de nação ao
realizar “A Primeira Missa no Brasil”.
A
pintura “Primeira Missa no Brasil”, considerada uma “obra-prima” da história da
arte nacional, foi produzida em Paris, durante a longa viagem de estudos do
artista (1853–1861) como bolsista da Imperial Academia de Belas Artes do Rio de
Janeiro. Humanista ligado ao Romantismo, grande pesquisador, observador atento,
estudioso, dedicado, disciplinado e indiscutivelmente comprometido com seu
tempo, foi o primeiro brasileiro a expor no Salão Oficial em Paris, em 1861,
onde representou seu país com a pintura “Primeira Missa no Brasil”. [Teresinha
Sueli Franz - Victor Meirelles e a Construção da Identidade Brasileira – Leia o
texto completo na Revista Digital 18&20]
Após
analisarmos a pintura de Meirelles e conversarmos um pouco sobre essa idéia de “descobrimento”,
distribui para os alunos uma ficha onde só preservei o núcleo central da
pintura, e apaguei os outros elementos, pedi aos alunos que pensassem e outros
modos de abordar essa primeira missa, situado o acontecimento em outro tempo
(futuro ou presente), em outro espaço ou lugar, que alterassem os personagens
etc...
Os
trabalhos ficaram interessantes, mas o mais importante mesmo foi colocar os
meninos em contato com a obra do Meirelles.
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Esse post é uma homenagem a Professora Cristina Pierre França, por seu entusiamo e alegria ao falar da arte brasileira do século XIX.
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Mapa Mental [Cartografia e Arte]
A elaboração de mapas começou na Antiguidade. O mapa
mais antigo do mundo foi encontrado na Mesopotâmia.
A
partir do século XVI, época das Grandes Navegações, mapas traçados com maior
precisão passaram a desvendar caminhos para exploradores europeus, pois
representavam o mundo de maneira mais próxima do real. São estes elaborados por
cartógrafos alemães e Flamengos. O mais conhecido é o de Mercator.
Hoje, podemos obter imagens tridimensionais da
superfície da Terra e contamos com os GPS como grande aliado. [Trechos de texto da Revista Geografia da Editora Escala, a matéria completa pode ser lida aqui]
Antes de falar da “descoberta” do Brasil pelos
portugueses e da influência da cultura lusitana em nossa arte, resolvi
trabalhar a questão da cartografia com os meninos do 9º ano. Para isso
levei reproduções de mapas de diferentes
épocas e conversamos sobre a questão do encontro da ciência com a arte na
realização desses mapas.
Mostrei também uma ilustração que encontrei na
Internet do artista Jon Contino, no desenho o artista “convida” : know thyself [conheça você mesmo] ... E cria
uma espécie de mapa mental... Fiz a mesma proposta aos alunos, ou seja, eles
deveriam criar um mapa com áreas dedicadas aos seus interesses, sonhos, medos,
desejos, etc... Distribui um desenho com um perfil de um menino e de uma
menina. Eles trabalharam a partir desse desenho base e foram construindo os seus
próprios.
Achei a atividade muito rica, talvez seja mais apropriada para ser realizada no inicio de ano letivo.
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